fio de prumo

Março 22 2012

 



Quem olhar para esta greve geral e ouvir o actual Secretário Geral da CGTP dizer, no horário nobre televisivo, que «é preciso fazer tantas greves gerais quantas forem necessárias até derrubar o Governo. (...) É preciso que este governo tenha que morrer.», tem perfeita consciência de que o seu tormento é a sombra de Carvalho da Silva, que ele não consegue fazer desaparecer
Felizmente muito poucos portugueses, grevistas ou não, se revêm nesta linguagem bélica de alguém que se diz representante "da classe operária e restantes trabalhadores" e não aceita, mas aproveita, os mecanismos da democracia representativa.
No nosso sistema democrático, há adversários políticos e não inimigos. A referência feita por Arménio Carlosà "morte", é um símbolo prenhe de ódio, desnecessário e profundamente lamentável.
HSC
publicado por Helena Sacadura Cabral às 14:53

A leitura desta frase (ou do género) faz-me arrepiar. Com mais ou menos sombras, tudo o que roça o fundamentalismo é de dizer: "não, isto eu não quero". Morreria o governo e quem nasceria? É, com outras possíveis variantes, a pergunta que faço quando vejo posições extremistas de contra. Saber ser crítico é de uma nobreza tremenda. Mas parece-me que hoje o caminho de uma boa crítica apenas se consegue com falácias, não só de palavras, como também de gestos.

Tornamo-nos mais humanos com "gritos de morte"? Não tenho dúvidas quanto à resposta.

paulo,sj a 9 de Abril de 2012 às 17:18

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